O GRÃO É TÃO BOM MAS FAZ-ME TÃO MAL
Gostas de grão mas faz-te mal à barriga?
Não podemos garantir nada, a barriga é tua, mas há uma forma muito agradável de cozinhar o grão que normalmente resolve esse problema e é super-fácil.
Escorre o grão da lata para um passador grande e passa-o por água abundantemente.
Escorre-o muito bem de novo e envolve-o num pano absorvente; é importante que fique o menos húmido possível.
Usa uma frigideira de diâmetro largo e aquece óleo ou azeite até ficar bem quente; não uses uma grande quantidade, apenas o suficiente para cobrir o fundo da frigideira
Deita o grão lá para dentro e deixa-o fritar bem frito, não tenhas pressa. Quando o retirares deve restar pouco ou nenhum óleo na frigideira.
Se estás a contar calorias deves coloca-lo sobre papel de cozinha e deixar absorver a gordura restante.
Uma vez desidratado a pele dos pequenos grão vai soltar-se e, por conter menos água, não fará dilatar a barriga.
Se gostas de caril podes polvilha-lo com um pouco de pó logo no princípio da fritura; uma colher de café rasa para uma lata de 800g.
Outra alternativa, mais picante e saudável é usar pó de gengibre ou, melhor, algumas laminas de gengibre fresco.
Experimenta.
Ah pois mas frito não...
Bem, então há que untar um tabuleiro de forno e espalhar o grão com um pouquinho de sal, e tempero a gosto - pode ser o caril, o gengibre ou apenas pimenta preta.
(Lavagem e secagem prévias como acima se refere
)
No forno a 210ºC deixa-se por meia hora a 45 minutos, dependendo do forno e de como se prefere o grão.
Deve-se dar uma revirada de vez em quando para tostar por igual e já está.
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SALADA DE FRANGO... E A MAIONESE?
É verdade, salada de frango sem maionese... pode ser mas não é a mesma coisa
A salada de frango é um prato saudável e pouco calórico que apetece nos dias de calor. E logo agora que nos estávamos a portar tão bem estragamos tudo com duas ou três colheres de maionese. Má ideia.

Há uma boa alternativa que talvez faça torcer o nariz a quem nunca experimentou mas a verdade é que resulta e não torna a salada adocicada como muitos temem. É só uma questão de experimentar para ficar fã.
Usa um iogurte magro simples para cada 2 a 3 pessoas.
Junta-se um pouco de azeite - atenção o azeite é uma excelente gordura mas é muito calórico - e um pouco de ketchup para a dar cor e o travo do molho de cocktail, uma pitada de pimenta preta.
Tudo bem mexido e a "maionese" está pronta.
Simples e muito bom, em todos os sentidos.
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SALADAS DE VERÃO SEM BATATA PALHA?
Já que falamos de saladas...
Um dos ingredientes "fêtiche" das saladas de verão é a batata palha, frita, claro está.
Na salada de frango, na salada de atum, etc., quem consegue deixar de sentir falta daquela sensação crocante da batata frita? Pois. A vida é difícil e nada substitui as batatas fritas bem estaladiças.
É verdade mas há uma alternativa que merece ser experimentada por duas boas razões:
- porque é também muito agradável
- porque contém aminoácidos e anti-oxidantes que terão o efeito exactamente contrário ao das malvadas das batatas fritas.
Experimenta usar
um bom punhado de nozes por cada duas pessoas. Nozes partidas em pequenos pedaços para criar algum atrito no meio da salada.
um bom golpe a favor da alimentação saudável e agradável.
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MORANGOS SEM CHANTILLY?
Ah pois, paciência, mas chatilly está fora de causa; A gordura das natas adicionada a uma enorme quantidade de açúcar... não pode ser. Não pode mesmo, chantilly é para dias de festa e quando as festas não são muitas.

Então?
Então os morangos comem-se com iogurte simples magro e, vá lá, açúcar amarelo, de preferência, ou mel.
O truque é adoçar os morangos previamente para deixar que se forme a calda; adiciona o iogurte só na altura em que vais comer misturando bem o iogurte com a calda dos morangos.
Uma delicia menos pecaminosa e cheia de anti-oxidantes para rebater a culpa açucarada.
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ÓMEGA-3 PODE SER ENJOATIVO...
O Ómega-3 é um ácido gordo essencial -
proveniente de dois tipos de gorduras polinsaturadas: EPA (ácido eicosapentaenóico) e DHA (ácido docosahexaenóico) - componente da alimentação, importantíssimo para a prevenção e a diminuição de factores de risco para doenças cardiovasculares, colesterol e hipertensão. É também fundamental na prevenção da obesidade e patologias associadas como, por exemplo, a diabetes. Uma vez que o Ómega-3 não é produzido pelo organismo torna-se essencial inseri-lo na nossa alimentação por razões óbvias, entre as quais porque também irá ajudar a diminuir os efeitos de alguns disparates alimentares que praticamos com muito gosto.

Voltaremos a este assunto de forma mais detalhada num post posterior, por agora fiquêmo-nos pelo seu consumo de forma agradável
A fonte de Ómega-3 por excelência são os peixes gordos, em particular o salmão, a sardinha e o atum mas também carapau, arenque, truta, cavala, etc. Também o poderemos encontrar nas castanhas e nas nozes.
Estes peixes gordos podem tornar-se enjoativos quando inseridos na alimentação de forma regular e repetitiva; um delicioso salmão grelhado depressa se pode transformar num "outra vez salmão..."
Há pelo menos duas formas simples de variar a sua confecção por forma a variar o seu consumo regular:
A primeira, todos estes peixes podem ser cozidos, ao vapor melhor ainda, o que irá minimizar o seu sabor normalmente muito forte.
(Existem uns recipientes em silicone com tampa que fazem um delicioso peixe assado no micro-ondas, sem água, quase sem gordura e e "enquanto o diabo esfrega um olho")
Uma vez cozidos podem ser incorporados em purés com diversos tipos de legumes
(tomate, espargos, aipo, salsa, etc) triturados em pastas com um pouco de azeite, queijo fresco ou até iogurte magro simples (não, não é mau, antes pelo contrário).
Uma excelente ideia é adicionar uma boa quantidade de alcaparras que têm um dom de "desenjoar" qualquer peixe gordo, espalhado por umas quantas tostas e acompanhado com uma salada constitui uma refeição para ninguém pôr defeito.
A segunda forma é lascar estes peixes e consumi-los com massas tipo "fusilli", laços, etc. com ou sem legumes adicionados.
Ah, mas atenção aos molhos das massas, nada de natas, azeite aromatizado com oregãos funciona lindamente.
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AS PIZZAS AUMENTAM O COLESTEROL, e a voltinha da balança
É uma verdade dura e incontornável, as pizzas fazem quase tão mal quanto o bem que sabem; pensando melhor, talvez não seja assim tão incontornável...
Como dar a volta?
Não há volta a dar às pizzas comerciais, sejam elas do supermercado ou dos restaurantes; o problema está no queijo usado comercialmente; não tem nada de errado, é até o certo do ponto de vista tradicional mas saudável e dietético... pois não é.
E depois há que ter em conta o que se põe em cima do queijo. Chouriço e bacon são dois ingredientes habituais e nada aconselháveis. Esqueça.
Solução: Há que fazer as pizzas em casa.
Uma trabalheira? Nada disso
As bases existem na secção de frio da maioria dos super-mercados
O molho de tomate? Há uma versão para apressados e preguiçosos que faz bem e sabe bem:
um pacotinho de concentrado de tomate
um punhado de cebola picada - pode ser comprada congelada
uma pitada de alho em pó ou um dente de alho
um pouco de bom azeite, e pimenta (esqueça o sal, o do queijo chega)
uma colher de chá de oregãos para quem gostar.

Três voltas na frigideira depois de ferver e já está.
Depois é só espalhar pela base
Agora o busilis da questão: que queijo?
Queijo de cabra magro fatiado ou queijo feta desfeito à mão e espalhado
Não se deixe enganar pelo aspecto branco do mossarela de búfala - é um queijo de elevado teor de gordura e de difícil digestão embora tenha menos colesterol do que o queijo de vaca.
Agora é uma questão de ter algum bom senso ao escolher o que vai pôr na pizza.
Fatias de salmão fumado, alcaparras e nozes são uma boa escolha.
Fiambre magro, espargos e azeitonas pretas também é uma boa ideia
Atum, cogumelos, peito de frango fatiado ou frango desfiado sem pele, milho, banana, pimentos de varias cores, tem dezenas de opções que não pesam nem no sangue nem na balança. Divirta-se!
E UM COPO DE VINHO TINTO BEM PORTUGUÊS...